Na Figura \ref{787011} pode ser observado, também, que quanto maior \(\frac{\mu n}{p}\), maior deve ser a espessura da película do filme lubrificante. Durante o
projeto, recomenda-se evitar uma lubrificação mista, por ser uma zona
muito instável, conforme pode ser visto no gráfico da Figura \ref{787011}, essa
zona possui uma curva muito íngreme e pequenas mudanças nos seus
parâmetros de deslizamento podem implicar num incorreto funcionamento \citep*{Mott_2013}.
Na lubrificação completa, alguns fatores que têm influência negativamente
são: quantidade de lubrificante, adesão do lubrificante à superfície
dos elementos, a qual pode depender dos seus acabamentos superficiais, materiais
da bucha e eixo, e rigidez da estrutura do mancal.
Para \citet*{Juvinall_Marshek_2011}, quanto menor a carga no mancal, menor a velocidade angular
e viscosidade, para flutuar o eixo na bucha. Mas se esta rotação for
muito baixa, prejudica o arrasto do lubrificante na superfície dos
elementos (bucha e eixo), por menor que seja a carga.
A pressão na superfície carregada, p, é definida pela carga
radial, Wr , dividida pela área projetada da
superfície do mancal, que é o diâmetro nominal interno da bucha ou
diâmetro nominal do eixo, D, vezes o comprimento do mancal, L , conforme a Equação \ref{eq1}.